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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

MARABÁ RECEBE RECURSOS PARA COMBATER A VIOLÊNCIA

 
http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-70970.html
Marabá vai receber recursos diretos do Ministério da Justiça para ajudar no combate à crescente violência na região. A cidade paraense, juntamente com Itabuna, na Bahia, é a primeira colocada no Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência. Entre os 43 municípios em que os jovens correm mais risco de violência, 58% ou 25 cidades ainda não recebem verbas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

O Ministério da Justiça chamou os prefeitos das 22 cidades mais perigosas para jovens para uma reunião ontem. O encontro aconteceu às portas fechadas, comandada pelo secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto.

REUNIÃOO prefeito Maurino Magalhães se comprometeu a apresentar, no dia 21 de dezembro, um diagnóstico mostrando os pontos frágeis da segurança no município. O relatório vai permitir aos técnicos montarem uma estratégia de trabalho de combate à violência em Marabá. No dia 15 de janeiro os prefeitos retornam à Brasília para assinar o convênio com o Ministério da Justiça.

Marabá foi considerada pelo estudo divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública como o segundo pior em ocorrência de violência contra jovens entre 12 e 29 anos. De acordo com o mapa de violência analisado pelo Fórum, no caso de Marabá, há uma forte correlação entre altas taxas de homicídio e as zonas de grilagem de devastação, em particular, nos municípios do arco do desmatamento amazônico.

O estudo feito por decisão do Ministério da Justiça analisou o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência em 266 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes.

Na época, Luiz Paulo Barreto, teria afirmado que o estudo foi encomendado para conhecer a realidade dos municípios e aplicar melhor as verbas federais. O Pronasci destina verbas para municípios desenvolverem projetos de segurança pública. No total, 104 municípios de 21 estados aderiram ao programa, que liberou R$ 900 milhões. (Diário do Pará)

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