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HISTÓRICO

UM POUCO DA LINDA HISTÓRIA DE SALOMÉ DE CARVALHO

quinta-feira, 13 de maio de 2010

MARIA SALOMÉ DE CARVALHO
Maria Salomé de Carvalho, nasceu na cidade de Carolina, estado do Maranhão, aos 16 de março de 1905, iniciou a sua vida exercendo o magistério aos 15 anos de idade já estava batalhando pela vida, pois, ficara órfã de pai e mãe, posteriormente mudou-se para o extremo norte goiano, e seus ensinamentos foram fecundos aos índios apinajés, até adquirirem prática e competência.
Salomé, possuia uma inteligência luminosa que favoreceu para que mesmo não sendo formada, era possuidora de uma cultura admirável e um grande espírito fraterno comovente e natural. Sua inteligência tinha raízes de família; a sua mãe era irmã de João Passondas de Carvalho, que teve influência na história de Marabá, onde é nome de rua na cidade pioneira, igualmente irmã da escritora Carlota Carvalho, que residia na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal.
A cidade de Carolina, palco de notáveis acontecimentos históricos e berço de tradicional base cultural de toda a região e de importantes personalidades que fizeram parte do espaço histórico do município de Marabá.
No ano de 1921, estava no governo do município o corolinense cel.João Anastácio de Queiroz, homem de visão e sumamente empenhado no desenvolvimento do ensino marabaense e, em busca de tão precioso material humano, e encontrando-se em Boa Vista do Tocantíns, encontrou a jovem Salomé de Carvalho, que morava em casa de sua tia, então, convidou a para vir para marabá, o que foi aceito. Assim chegada fez parte do quadro de professores da conceituada Escola Arthur Porto, dirigida pela normalista Arzuíla Horlã, e que em breve se casaria com o Dr. Ignácio de Souza Moitta, recem nomeado Juiz de direito auxiliar do Dr. Pio de Andrade Ramos, 1º Juiz de Direito da Comarca.
Ignácio de Souza MoitTa, homem dinâmico e idealista, planejou a criação da Associação Marabaense de letras, concretizada em 1925, ao lado de valores intelectuais da cidade, entre eles Maria Salomé de Carvalho, eficiente professora de Lingua portuguesa, e já possuía no seu acervo, as seguintes peças de sua autoria: A Boneca Velha, Papagaio de Papel, menina sonâmbula (peças de teatro infantil), organizou a peça histórica em forma de ensaio, Conto de Magalhães e a Navegação do Araguaia, e fez também um apanhado interessante sobre os costumes da tribo dos índios Apinajés, (estes documentos não foram encontrados nos seus guardados no convento, onde faleceu).