Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e
revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo,
rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com
efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.
A
Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados,
ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de
desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias
regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode
ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar
provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento
global está relacionado a todos estes acontecimentos.
Pesquisadores
do clima mundial afirmam que este
aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases
poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina,
diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de
carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de
carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão,
causando o famoso efeito
estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação
infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.
O desmatamento
e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios
do Sol atingem o solo e irradiam
calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do
calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno
ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências
em nível global.
Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências
do aquecimento global.
Conseqüências
do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
Protocolo
de Kyoto
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
Conferência
de Bali
Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
Conferência
de Copenhague - COP-15
A
15ª
Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada
entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague
(Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de
países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as
mudanças
climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um
sentimento
geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto
ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos,
principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de
desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).
De
última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à
redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve
também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem
investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão
fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo
relatórios para a comunidade internacional.
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